Sabe essas cervejadas com amigos que no final da noite combinamos um milhão de viagens? Pois é! Foi o que aconteceu comigo, minha mulher e um adorado casal de amigos, Fernando e Ana Paula.
– “Por que não vamos ao Guarujá um dia desses? Tenho uma tia que tem um apartamento lindo pertinho da praia”, disse Ana Paula.
– “E por que não?” – Dissemos todos.
Era final de tarde de uma sexta-feira. Consegui sair do trabalho uma hora antes.
– Ótimo! Assim não pegaremos tanto trânsito. Pura ilusão!
Pegamos a Anhanguera sentido capital umas 16h. Entramos na Rodovia Bandeirantes em Jundiaí, onde Anhanguera e Bandeirantes se cruzam.
Pegamos a saída 24, sentido Rodoanel. Depois de poucos quilômetros do novo Rodoanel Mario Covas, já em Osasco, o trânsito parou. Demoramos vários minutos pra rodarmos poucos quilômetros.
Quando o trânsito voltou a fluir, seguimos até a saída sentido SP-160 – Rod. dos Imigrantes. Viva! Que felicidade! Estamos chegando na praia.
Chegando Na Praia do Guarujá
Chegamos às cidades mais baixas do Estado de SP. Região riquíssima de mata verde, com bonitas paisagens e já com clima de praia. É a Baixada Santista.
Depois do emaranhado de rodovias, chegamos à cidade de Cubatão. A cidade é tomada pelas indústrias. É até bonito de ver aquelas torres altas contrastando com o verde da Mata Atlântica.
Mais algum tempo de tráfego mais intenso e chegamos à cidade de Guarujá, nosso destino final. Logo que passamos pela ponte da SP-248, já senti o clima de praia.
CURIOSIDADE: Você sabia que Guarujá é uma ilha? Sim, a cidade fica na Ilha de Santo Amaro e é separada do continente pelo Canal de Bertioga. Pode ver no mapa.
Ficamos hospedados no vigésimo andar de um apartamento, numa curiosa região na Praia das Pitangueiras onde as ruas têm nomes de cidades com exceção da Rua México (e talvez outras) que está perdida por ali.
À primeira vista, Guarujá é uma Campinas com mar. Eu posso fazer essa comparação afinal moro em Campinas desde que nasci. Guarujá tem uma ótima infraestrutura, calçadas largas e ruas bem asfaltadas na região central.
Os diversos prédios ajudam a intensificar a paisagem da cidade. Eu chamaria de paisagem “urbano-natural” porque mescla o concreto de uma grande cidade com as árvores da serra.
Sexta-feira A Noite
Já na sexta-feira à noite, fomos conhecer a Praia das Pitangueiras, que é muito conhecida pela alta oferta de bares, restaurantes e vida noturna.
O mar estava morno e, somado ao calor de janeiro, produzia um clima perfeito para um banho de mar noturno. Não me contive e logo entrei. Fui seguido pelos outros três invejosos que também não se aguentaram.
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Voltamos molhados e felizes pro apartamento. Nossa primeira noite depois do mar se resumiu em banho, pizza e cama.
Sabadão
Na manhã seguinte, tomamos café em casa e saímos. A praia estava cheia. Quase não tinha espaço para um novo guarda-sol. Instalamo-nos no meio da muvuca e apreciamos a paisagem.
A Praia das Pitangueiras é uma praia com uma generosa faixa de areia clara e bem batida, mar calmo e limpo e uma paisagem urbano-natural linda com prédios imponentes marcando o skyline da cidade. Como uma boa praia do litoral sul, há um calçadão largo com calçada e alguns trechos com ciclovia.
Passamos o sábado na areia, contemplando a praia, o mar e o calor. Apesar de ser uma praia com custo mais caro, recomendo que a conheça. Tem uma estrutura fantástica se comparada com outras regiões do litoral paulista, principalmente as do litoral norte.
Repito: é uma cidade praiana com estrutura de cidade grande. Se você se afastar umas 3 quadras da praia, pode até esquecer que está em Guarujá (Ok! A gente não esquece porque vemos pessoas de roupas de banho pra todo lado… mas se não fosse isso, a gente esqueceria).
Comércio Local
Nessa praia, há uma barraquinha de um senhor que trabalha lá há pelo menos 20 anos. A barraquinha leva seu nome. Agora… não lembro se é “Barraca do Adécio” ou “Barraca do Adélcio”. Mas eu recomendo de olhos fechados.
Ele vende drinks, cervejas, sucos, refrigerantes e petiscos, além de oferecer um atendimento incrível. Ele deixa você usar o guarda-sol, cadeiras e banquetinhas pelo dia todo. Tudo isso sob a condição de você consumir da barraquinha dele.
Voltamos no finalzinho de tarde pro apê. Tomamos um banho e fomos jantar o tal do Pastel do Guarujá. É um comércio movimentadíssimo que fica numa esquina do calçadão no centro comercial da Praia das Pitangueiras. É um pastel enorme que dá até pra duas pessoas comerem tranquilamente.
Depois de nos empanturrarmos, caminhamos até a hospedagem sob uma leve chuva e dormimos.
Hora de Dizer Tchau
No domingo, nosso último dia no Guarujá, ficamos novamente na praia o dia todo. Fez um belo sol e estava muito calor.
Dia perfeito pra quem gosta de “pegar uma corzinha” e não voltar pra casa pálido.
No final da tarde, decidimos almoçar num restaurante no caminho do apartamento. É o Armazém da Barra. Um aconchegante cantinho numa esquina (Rua São Carlos, 124 – Barra Funda) onde há algumas mesas na calçada. Se não tiver tanto sol, recomendo comer na calçada mesmo.
Pedimos pratos de frutos do mar, algumas cervejas e sucos e fomos embora.
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Arrumamos nossas coisas e nos preparamos pro retorno. No início da noite, começou uma forte chuva, o que ocasionou um imenso engarrafamento na saída da cidade.
Depois de vários quilômetros de lentidão, conseguimos acessar a Imigrantes para subir a serra de retornar às nossas vidas normais. O resumo do final de semana: foi um final de semana gostoso, com muito sol, mar e comida boa.
E aí?! Gostou do que leu aqui sobre nosso final de semana na praia? Então quero te fazer um convite especial.
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Um abraço e boa viagem.
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